QUARTETO CHIC

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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Encontro com Adriana Colela

 Hoje meu encontro é com Marília Panitz. 

Professora, mestre em arte contemporânea, critica de arte e curadora





Marilia realiza projetos com "ênfase na produção artística do Distrito Federal e na formação de uma visualidade determinada pela cidade nova; e em mapeamento da cena"

Vamos conhecer um pouco de sua trajetória

"Nasci em 1958, em São Leopoldo - RS, e vim com minha família para Brasília em 1971.

Sou mestre em Arte Contemporânea: teoria e história da arte, pela UnB - Universidade de Brasília 

Meus estudos iniciais foram no Colégio Marista e minha formação acadêmica na Universidade de Brasília. Inicialmente dediquei-me a educação como professora de Arte do Ensino Fundamental  e Médio nas redes pública e privada de ensino do DF, atuei como assessora do Núcleo de Apoio Pedagógico da FEDF no  Cresça - Centro  de Realização  Criadora.

Na década de 90, fui Diretora do Museu Vivo da Memória Candanga / Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico do DF; Coordenadora do Grupo de Trabalho "Centro de Referência de Artesanato e Arte Popular", GDF/SEBRAE; Assessora da Coordenadoria de Museus da Secretaria de Cultura e Esportes do Distrito Federal. Na Secretaria, fui responsável pela elaboração dos projetos para a aréa de museus e artes visuais, entre eles o "Panorama das Artes Visuais  no Distrito Federal. Atuei como pesquisadora e coordenadora de programas educativos, sendo responsável pelo programa do CCBB-DF por 12 anos. Fui diretora do MAB- Museu de Arte de Brasília, onde coordenei o Prêmio Brasília de Artes Visuais 98 e o Programa de Bolsas de Pesquisa MAB/Minc para jovens artistas. De 1999 à 2012, fui professora de Artes da UnB - Universidade de Brasília.

Na virada dos anos 2000, direcionei o meu trabalho às artes visuais seja no acompanhamento crítico de trabalhos de alguns artistas; participando de seleções como jurada em prêmios, salões e projetos; ministrando palestras em várias regiões do país; desenvolvendo textos críticos para publicações da aréa, jornais e catálogos; bem como atuando na curadoria de exposições de artistas individuais e coletivos.

Sai formalmente do mundo acadêmico ao me aposentar, mas a professora não sai de mim. Em Brasília, montei cursos livres "Arte Hoje" na Livraria Cultura, "Mergulho de Superfície" na Alfinete Galeria de Arte,  "Afinal, o que é curadoria? e "Mergulho de Superfície" na NAVE.

Na minha trajetória destaco: "Felizes para Sempre",  Coletivo Irmãos Guimarâes em Brasília, Curitiba e São Paulo, 2000/2001; "Gentil Reversão",  Brasília e Rio de Janeiro, 2001/03; "Rumos Visuais Itaú Cultural" 2001/03 e 2008/10; "Azulejo em Lisboa Azulejos em Brasília : Athos Bulcão e a azulejaria  barroca", Lisboa, 2013; "Vertíce - "Coleção Sergio Carvalho", no Espaço Cultural do Correios em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, 2015/16; "100 anos de Athos Bulcão" CCBB Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, 2018/19. E as curodorias on line: "40 Antenas", 2020; "Sobre Pães Pequenos": notas em torno do isolamento"2002/2021.

Até mesmo difícil nesse momento de pandemia, Marília não parou e está em cartaz com duas exposições, uma com sua curadoria e a outra compartilhando a curadoria com, Ralph Ghere: "Tramatempo" do artista Carlos Lin, na deCurators; e "Manual de Interpretaçao" de Gisel Carriconde e Suyan de Mattos, na Referência Galeria de Arte. Ambas em Brasília



BATE-BOLA



Sou assim: Sou professora! Ser professora é o que estrutura o que sou.


Pecado Capital: Impaciência em relação a certos posicionamentos


O ego sob quando: Quando vejo em quem minha filha, Clara do Prado, se tornou. Uma grande e criativa designer.



Clara do Prado

Clara baterista


Música : Sou eclética. Vou destacar: Zeca Baleiro, Leonard Cohen, Piazzolla,  e as Variações  Golberg, compostas por Johann Sebastian Bach. Samba de Raiz


Sob sua escrivaninha: 

La imagem mariposa - Georges Didi Huberman


O que levanta seu astral: Viajar, ver exposições, o mar, e andar pelas ruas com minha filha e conversar com amigos                                                                       



Lugar especial:

Veneza  e Campanha Gaúcha


                                                    Bienal de  Veneza, em 2017


Comer e beber: Champagne, vinho tinto, Tempranillo ou  Primitivo. culinária tailandesa e italiana,   e um bom churrasco


Mania : Anotações. Tenho sempre um caderninho em minha companhia


Ama: Gatos, montar exposições. uma boa farra com a família e  amigos




Montagem da mostra Athos Bulcão, em Lisboa, com curadoria Marilia Panitz




Abertura da mostra de Gê Orthof , no Rio, curadoria Marília Panitz

Marília e Onice, na abertura da expo Manual de Observação de Gisel Azevedo e Suyan de Mattos com curadoria de Marília Panitz e Ralph Ghere


Abertura da mostra A vista, paisagem e contorno. Curadoria Marília Panitz



Detesta: Os que não são humanistas, falsidade, e excesso de vaidade


O que te faz feliz: Os meus amores, familiares, amigos. Conhecer coisas e lugares novos que me surpreendam. Construir novos projetos









 

          




Marietta Jardim 409 sul