Hoje meu encontro é com Marília Panitz.
Professora, mestre em arte contemporânea, critica de arte e curadora
Marilia realiza projetos com "ênfase na produção artística do Distrito Federal e na formação de uma visualidade determinada pela cidade nova; e em mapeamento da cena"
Vamos conhecer um pouco de sua trajetória
"Nasci em 1958, em São Leopoldo - RS, e vim com minha família para Brasília em 1971.
Sou mestre em Arte Contemporânea: teoria e história da arte, pela UnB - Universidade de Brasília
Meus estudos iniciais foram no Colégio Marista e minha formação acadêmica na Universidade de Brasília. Inicialmente dediquei-me a educação como professora de Arte do Ensino Fundamental e Médio nas redes pública e privada de ensino do DF, atuei como assessora do Núcleo de Apoio Pedagógico da FEDF no Cresça - Centro de Realização Criadora.
Na década de 90, fui Diretora do Museu Vivo da Memória Candanga / Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico do DF; Coordenadora do Grupo de Trabalho "Centro de Referência de Artesanato e Arte Popular", GDF/SEBRAE; Assessora da Coordenadoria de Museus da Secretaria de Cultura e Esportes do Distrito Federal. Na Secretaria, fui responsável pela elaboração dos projetos para a aréa de museus e artes visuais, entre eles o "Panorama das Artes Visuais no Distrito Federal. Atuei como pesquisadora e coordenadora de programas educativos, sendo responsável pelo programa do CCBB-DF por 12 anos. Fui diretora do MAB- Museu de Arte de Brasília, onde coordenei o Prêmio Brasília de Artes Visuais 98 e o Programa de Bolsas de Pesquisa MAB/Minc para jovens artistas. De 1999 à 2012, fui professora de Artes da UnB - Universidade de Brasília.
Na virada dos anos 2000, direcionei o meu trabalho às artes visuais seja no acompanhamento crítico de trabalhos de alguns artistas; participando de seleções como jurada em prêmios, salões e projetos; ministrando palestras em várias regiões do país; desenvolvendo textos críticos para publicações da aréa, jornais e catálogos; bem como atuando na curadoria de exposições de artistas individuais e coletivos.
Sai formalmente do mundo acadêmico ao me aposentar, mas a professora não sai de mim. Em Brasília, montei cursos livres "Arte Hoje" na Livraria Cultura, "Mergulho de Superfície" na Alfinete Galeria de Arte, "Afinal, o que é curadoria? e "Mergulho de Superfície" na NAVE.
Na minha trajetória destaco: "Felizes para Sempre", Coletivo Irmãos Guimarâes em Brasília, Curitiba e São Paulo, 2000/2001; "Gentil Reversão", Brasília e Rio de Janeiro, 2001/03; "Rumos Visuais Itaú Cultural" 2001/03 e 2008/10; "Azulejo em Lisboa Azulejos em Brasília : Athos Bulcão e a azulejaria barroca", Lisboa, 2013; "Vertíce - "Coleção Sergio Carvalho", no Espaço Cultural do Correios em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, 2015/16; "100 anos de Athos Bulcão" CCBB Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, 2018/19. E as curodorias on line: "40 Antenas", 2020; "Sobre Pães Pequenos": notas em torno do isolamento"2002/2021.
Até mesmo difícil nesse momento de pandemia, Marília não parou e está em cartaz com duas exposições, uma com sua curadoria e a outra compartilhando a curadoria com, Ralph Ghere: "Tramatempo" do artista Carlos Lin, na deCurators; e "Manual de Interpretaçao" de Gisel Carriconde e Suyan de Mattos, na Referência Galeria de Arte. Ambas em Brasília
BATE-BOLA
Sou assim: Sou professora! Ser professora é o que estrutura o que sou.
Pecado Capital: Impaciência em relação a certos posicionamentos
O ego sob quando: Quando vejo em quem minha filha, Clara do Prado, se tornou. Uma grande e criativa designer.